novelos soltos, emaranhados, organizados, escondidos, fiapos da vida......

novelos soltos, emaranhados, organizados, escondidos, fiapos da vida......
convido-os a desenrolar alguns fios reais e ficcionais

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

pensamento - pedras e diamantes

Recebi de um amigo e repasso a vocês,
para que em 2010 não colecionemos pedras e saibamos distinguir os diamantes!!!



Nunca desvalorize ninguém


Guarde cada pessoa perto do seu coração

Porque um dia você pode acordar


E perceber que você perdeu um diamante

Enquanto você estava muito ocupado colecionando pedras.



foto 1: diamante bruto australiano, retirado do site http://www.angelfire.com/country/BRA/diam_1.htm

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

repassando - ROMANCE CURITIBANO

RECEBI HOJE DE UMA AMIGA E NÃO TEVE COMO NÃO POSTAR AQUI...

Romance Curitibano



O momento em que estamos juntos, é interminável.
Nossos corpos estão tão unidos,
que posso sentir-lhe as batidas do coração.
Sua respiração se confunde com a minha.
Nossos movimentos são sincronizados,
indo e voltando, para frente e para trás.
As vezes para,
como que querendo nos colocar a prova.
Quando nos cansamos da mesma posição,
nos esforçamos para mudar,
mesmo que seja só um pouco.
O suor de nossos corpos começa a fluir
sem nada que possamos fazer.
Um calor enorme parece que nos fará desmaiar.
Estamos próximos do clímax,
uma força ainda maior
nos faz ficar ainda mais colados um ao outro.

Agora sinto o corpo todo.
E quando não aguentamos mais segurar......
uma voz ecoa em nossos
ouvidos:

TERMINAL CAPÃO RASO, desembarque por qualquer uma das 5 portas".

rsrsrsrs já pensou besteira né.



domingo, 20 de dezembro de 2009

REAL - colocando o preto no branco!

STRANGE FRUITS





Há anos assisti a um filme que me marcou muito. Já percebi que tenho uma ligação muito forte com os negros, pois qualquer coisa relacionada a eles me fascina muito.

Quando pequena eu tinha uma amiga “pretinha” na escola. Quando adulta, tive outra na faculdade de psicologia na PUC (única negra do curso). Na segunda faculdade mais um grande amigo negro. E tenho um irmão do coração (Mau-mau), que amo de paixão... Além disso, AMO as músicas de vocal negro (principalmente coral masculino de vozes fortes e graves). Uma de minhas músicas favoritas é Nkosi Sikelele Africa.

Hoje em dia sempre passo aos meus alunos (na faculdade) um vídeo-documentário “Olhos azuis”. Trata de uma experiência que uma professora (na época em que fez as primeiras experiências, ela era jovem e fez com alunos crianças), de idade que fazia workshops sobre preconceito. Mas a forma como ela (Jane Elliot) faz isso é que é incrível. Porém, o objetivo agora é falar do filme que vi e que me marcou.



Era um filme biográfico da cantora Billie Holiday. Nele ela canta a música Strange Fruits. Sempre gostei dessa música, mas não sabia que ela era uma referência aos negros enforcados. “Eis uma fruta/ Pra que o vento sugue/ Pra que um corvo puxe/ Pra que a chuva enrugue/ Pra que o sol resseque/ Pra que o chão degluta /Eis uma estranha/ E amarga fruta.” E também não sabia, fiquei sabendo dias atrás, que era uma composição de um professor judeu (um professor judeu do ensino médio do Bronx, em NY, Abel Meeropolum).

Enfim, apenas cito aqui tudo isso porque acabei de ver outro filme, por ser telecine nem peguei o título, mas fala dos negros aborígenes da Austrália e do preconceito que eles sofreram, junto com os mestiços.

E me pego pensando até quando existirão pessoas que se acham melhores que outros. Pessoas que pelo fato de ter mais ensino ou pelo fato de serem ricas, se acham no direito de “pisar” nos outros. Vejo o estranhamento dos meus alunos da UP ao me verem no ônibus com eles. Como se professor pegar ônibus fosse absurdo. Vejo um "sociólogo", que conheço, ter medo dos adolescentes mais pobres e não querer pegar ônibus, preferindo pegar vários táxis... e me pergunto: até quando??

Até quando seremos frutas estranhas??

Foto 1: foto anônima de um linchamento de dois negros fugitivos do cárcere (1930).

Foto 2: nome do bebê é Laren Galloway, e foi fotografado pelo fotógrafo Terry Green. Não existe muita informação sobre a criança, o que sabemos é que sua família era de New Orleans e fugiu depois do furacão Katrina.Realmente a natureza tem seus mistérios. Quem quiser ver mais fotos deste lindo garoto, que possui olhos que parecem pedras azuis, pode apreciar no site: http://terrygreen.smugmug.com/    Fonte: saberebomdemais.blogspot.com

REAL - um pouco de mim e 2010...


Um pouco de mim...

Quem me conhece sabe o quanto gosto de ajudar aos demais. O quanto gosto de dar aulas. Que não gosto de fazer coisas que não considero certo - e que não faço - e que quando me envolvo com algo, o faço de coração e alma! Fazendo de tudo para dar certo!
Recebo muitos retornos das pessoas que me agradecem pela ajuda que dou, ou por coisas que nem pensava serem tão importantes e que percebo que foram para os outros.
Este ano foi um ano maravilhoso e ao mesmo tempo difícil.
Maravilhoso porque me abri ao amor a dois, depois de anos sem ele. Difícil porque este amor se mostrou (do outro lado) mesquinho e egoísta. Um ano difícil porque um primo se suicidou e tive problemas de saúde na família, mas um ano maravilhoso porque fui chamada para cursos e oficinas em lugares fantásticos como a Secretaria Municipal de Educação, UFPR, etc..
Agora no final do ano passei em uma banca para dar aulas na Universidade Positivo. Quem me conhece sabe o dilema que passei ao ter que abandonar a ONG na qual trabalhei por 4 anos.


Mas... quem me conhece sabe que acredito em energia. Que acredito que tudo é energia e que se passo coisas boas aos outros tenho um retorno disso. Sou da “maldição cigana”: “te desejo em dobro tudo que me desejas!” Sei que tudo que fazemos retorna (às vezes em dobro!). Acredito na Lei Divina. Sempre procuro colocar nas mãos Dela a minha existência ínfima.


Então. Para mim, coincidências não existem. Tudo é causa e efeito. Hoje me caiu nas mãos um texto sobre “O Amor e o Medo - Nós Já Sabemos Disso...” e nele se fala do amor e do medo. Em um trecho, depois de falar que devemos nos entregar sem medo, ele cita: “ se o relacionamento acabou... No fim, você viveu. Se foi traído, que bom que não foi você!”
e isso me deu um alívio grande! Verdade: fui traída... Mas que bom que não fui eu (sei que jamais faria isso). Nunca traí e espero nunca trair. Acho muito mais fácil falar a verdade para o outro: “olha, gosto muito de você, mas estou me apaixonando por outro, melhor a gente terminar...”
E só depois de terminado o namoro é que posso pensar em partir para outro. Tão fácil este mínimo respeito e ética!
Percebi que há pessoas que carregam um monte de penduricalhos emocionais agarrados no coração, causando peso e agonia. E se pelam de medo de soltar tais bugigangas afetivas. Aliás, não sabem nem viver sem elas. E que  "Quem vive cheio de emoções pequenas e instáveis, não tem condições de suportar a força e a luz de um grande amor."
Que há pessoas que dizem querer amar, mas que só sabem destruir, não sabem construir... que ao menor sinal de problemas ou rotina, preferem apenas desistir. Que não sabem se envolver e fazer crescer o amor. Essas continuarão sozinhas, não por vontade própria, mas porque não conseguem vencer medos bobos, preferem emoções pequenas e curtas.

Outra parte do texto que me fez refletir foi um trecho do diálogo de um filme que ADORO: Waking Life, de Richard Linklater:


... “Esta é a narrativa da vida de todo mundo. Por detrás da enorme diferença, há apenas uma única história, a de se ir do “não” ao “sim”. Toda vida é “Não, obrigado. Não, obrigado”. E, em última instância é: “Sim, eu me rendo. Sim, eu aceito. Sim, eu compreendo”. Essa é a jornada”.


E decidi que este será (mais ainda, pois já era) meu lema para 2010.


UM ANO DOURADO 2010.


JANELA ABERTA PARA A FELICIDADE 2010.


Sei que vou receber MUITA coisa boa em 2010. Porque eu mereço. Porque estou fazendo da minha vida algo bom para os outros. Porque amo o que faço. Não tenho do que reclamar! Tenho saúde, uma vida maravilhosa, uma família linda, sou cheia de energia boa!!!


Afinal,


“Os cheiros que chegam com a chuva
Me mostram o sei que eu queria
Comemoram o tempo perdido
E aplaudem as conquistas queridas.”